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Técnico

FMEA – A forma certa de se fazer

Certamente você já ouviu falar no FMEA, ou até mesmo já o realizou em sala de aula ou no campo profissional. 

Mas a pergunta é: você já registrou ganhos expressivos de faturamento global com a sua aplicação?

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Como realizar o FMEA da forma correta?

A realização do FMEA – Análise de Modo e Efeito de Falha, consiste na aplicação de técnicas formalizadas em um documento final, com o propósito de elevar os índices de confiabilidade dos ativos. 

O seu desenvolvimento é bastante difundido no meio industrial, diferentemente dos seus ganhos. 

Isto porque a grande maioria destes documentos encontrados no setor de manutenção, manufatura, projeto ou até mesmo logística é desenvolvido de maneira acadêmica, não prática, tornando-se um documento excepcionalmente minucioso, robusto, assemelhando-se ao Manual de Uso de um carro: importante, mas quase ninguém lê.

Recomendo a elaboração do FMEA levando em consideração um único critério: criticidade

Explorando o termo criticidade, vemos que este leva em consideração os seguintes critérios:

  • Impacto ao meio ambiente;
  • Impacto na segurança; 
  • Impacto na produção;
  • Frequência de falha;
  • Dificuldade de detecção da falha;
  • Custo direto com a manutenção (sobressalentes e terceiros).

Dicas de boas práticas para a realização do FMEA

A minha dica é priorizar apenas o impacto na produção e a frequência de falha. 

O impacto ao meio ambiente e a segurança utilizaremos técnicas de Gestão de Riscos para melhor tratar, custo com sobressalente e terceiro é irrelevante comparado com lucro cessante, e ativos com alto índice de dificuldade de detecção de falha trataremos com detectiva.

Uma outra análise importante é que é permitido aplicar o FMEA na planta, no setor, na unidade, no bloco, ou no equipamento. Recomendo sempre iniciar a elaboração por equipamento. 

Pegue o equipamento que te dá maior dor de cabeça e inicie seu trabalho em cima dele. 

Elabore um plano de ação periódico para analisar a efetividade do documento, e utilize este momento para incluir novos modos de falha que surgiram e que você julga importante (alto impacto na produção e/ou alta frequência de falha) trazer para análise técnica.

Lembre-se sempre também que o campo de ação no FMEA é uma ação preventiva, não corretiva. 

Digo isto, pois como auditor de FMEA e TPM, vejo indústrias aplicarem ações frente ao problema detectado, o que é um erro grave. Repito, a ação deve ser para inibir o acontecimento de tal modo de falha em estudo.

Agora, se você quer aprender a desenvolver na íntegra dois dos FMEA´s mais relevantes do setor industrial, o FMEA de Manutenção e o FMEA de Projeto, te convido a participar do Curso online de FMEA realizado pelo IBRATEC @ibratecnacional. 

Lembrando que o acesso ao curso é imediato e ilimitado por 12 meses.

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Sobre o autor

Bruno Vidal

Profissional com mais de 15 anos de experiência na área de manutenção, tendo prestado serviços para empresas como Refinaria Landulfo Alves, Continental Pneus, Heineken e Ambev.

CEO do IBRATEC, instituto de ensino dedicado à engenharia. Especialista em Engenharia da Confiabilidade, Especialista em Análise de Vibração Mecânica, Engenheiro, Técnico e Matemático.

Determinado em aumentar a confiabilidade e disponibilidade das máquinas através do conhecimento técnico, de uma política de gestão de custos precisa e da boa relação interpessoal entre a equipe.

Autor do Livro digital "Planejamento Industrial de Multinacionais" com 247 páginas totalmente técnicas, dedicadas a área de Planejamento de Manutenção Industrial.

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