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PCM: você está fazendo seu planejamento certo?

Fui convidado para escrever sobre PCM (Planejamento e Controle da Manutenção).

Você pode não acreditar, mas escrever sobre o que se ama é, ao mesmo tempo, fácil e difícil. 

Fácil porque embarca com naturalidade!

Difícil porque implica responsabilidade!

Mas seja fácil ou difícil, já pensando nos “extremos”, vamos ao que de fato interessa.

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O que é PCM – Planejamento e Controle de Manutenção?

Já abordamos o conceito de manutenção aqui e sabemos, portanto, que trata-se de “manter aquilo que se tem em mãos”.

Trocando em miúdos, significa garantir estabilidade aos processos compostos pelos ativos e/ou até mesmo, estender a vida útil dos equipamentos. 

Para alcançar tudo isso com sucesso, utilizamos o PCM – Planejamento e Controle de Manutenção.

Por tanto, definimos PCM como um conjunto de ações e ferramentas que fazem parte de atividades predeterminadas com o objetivo de organizar e otimizar os processos de manutenção das empresas e prestadores de serviços. 

Vou exemplificar melhor…

Planejamento e Controle de Manutenção (PCM): uma analogia prática

Primeiro, antes de entrarmos na didática do PCM, te convido a fazer a seguinte reflexão. 

Imagine que você acordou numa quinta-feira de feriado e teve a ideia de ir, sem muito planejamento, para qualquer cidade do país, fora do seu estado. 

Esses tipos de loucuras são boas? Tudo é uma questão de ponto de vista. 

Sob o aspecto da adrenalina e sensação de liberdade seria ótimo, não é mesmo?

Mas, por outro lado, vamos pensar nesses pontos:

Sem planejamento alguns desses itens poderiam causar problemas. Por exemplo, um custo muito mais elevado ou um imprevisto que coloque você em risco. 

Agora, vamos projetar esse cenário para a gestão da manutenção. Provocações à parte, pelo menos se tratando de estratégias de manutenção para ativos criticidade A e B, essa loucura não vai colar!

Vamos aos comparativos dos tópicos acima com o conceito de PCM: 

Vamos comparar os itens anteriores com a manutenção? 

Bem, sem planejamento não haverá logística porque as áreas de suprimentos, tanto de peças, quanto de serviços, não usam vara de condão.

Não haverá perdão nas reuniões de justificativa orçamentárias, porque o custo dessa loucura será muito alto.

Muito provavelmente a segurança, valor hoje colocado pelas empresas como “algo inegociável”, estará em risco, já que quando se decide fazer manutenção de “estalo” a burocracia dá lugar à correria.

E aí parece então que estamos vivendo em uma roleta russa onde a vida das pessoas é colocada a prova por falta de confiabilidade na gestão da manutenção

Sobre o conforto, como pensar nele sem um planejamento adequado? Por exemplo, como podemos garantir bem estar durante a execução das atividades com fatores como: 

Isso parece confortável?

E o tempo? Será que vai ser rápido? Será que é factível? Será que é humano?

Opa!!!

Vamos pensar diferente e entender o real significado de PCM?

Agora, vamos pensar na mesma história do feriado, mas em um contexto que contenha um bom planejamento:

Tudo foi planejado e, consequentemente, pode ser controlado, uma vez que o processo que se mede (viagem) se torna passível de gerenciamento

Isso te lembra o quê? Qualidade total?

Com a manutenção é a mesma coisa. 

E é por isso que gosto de fazer essa analogia quando falo em PCM. Não trago termos complexos como “Funil de priorização” e “Grades de programação S+1 e M+1”, porque a base de uma gestão eficiente pode ser simples e eficiente. 

Eu falo (e sempre vou falar) do que a grande maioria não gosta, não quer, ou não tem coragem de falar. 

Caso você, de alguma forma, tenha exposto seus ativos a uma cultura retrógrada de manutenção, saiba que, ao fazer isso, você está expondo o que existe de mais sagrado para mim: a saúde das pessoas.

Mais um detalhe importante:

Elas são muito mais sagradas do que você pode imaginar (dentro e fora da manutenção)!

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